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EM DEFESA DA ÁGUA


MISSIONÁRIOS DE NOSSA SENHORA DA SALETTE


A DEFESA DA ÁGUA COMO PARTE INTEGRANTE DA NOSSA MISSÃO RECONCILIADORA

Temos na Igreja Católica o Carisma da Reconciliação e procuramos sempre atualizá-lo a partir dos sinais dos tempos. Desta forma podemos dizer que a luta em defesa da água, sem dúvida nenhuma, faz parte da nossa missão e do nosso carisma.
Esta preocupação deve fazer parte do nosso planejamento pastoral desembocando em ações permanentes, procurando gestos reconciliadoras entre a pessoa humana e a água.

A defesa e preservação da água deve ser uma bandeira permanente do nosso carisma/missão. Os analistas dizem que “no século 21, o ouro azul será motivo de guerras”.

01.     A água no fato da Salette

Junto ao local da aparição, em La Salette, existe a fonte que nunca parou de nos presentear com a “irmã água”. Aquela água, além de saciar nossa sede,vai para além da necessidade biológica e passa a ser um sacramento que nos revela Deus.
No Santuário de Marcelino Ramos-RS, todo(a) romeiro(a) se dirige até a fonte. Além de beber daquela água cristalina, ele(a) faz questão de levar um pouco para casa.
A água nos recorda que Jesus é esta fonte que “nos convida a um encontro a ele, fonte, que sacia nossa sede. Bebe-o quem ama; bebe quem se sacia com a Palavra de Deus; por mais que o bebamos estamos sempre sedentos. Eis a razão por que diz o profeta: “Vós que tendes sede, ide à fonte” (Is 55,1).É fonte dos sedentos, não dos saciados. Por isso chama a si os sedentos, que em outro lugar declara felizes, aqueles que nunca bebem bastante, mas quanto mais sorvem mais têm sede” (São ColumbanoSéc VII).

Diante da água que jorra na fonte e com as palavras de Jesus “Quem tem sede venha a mim e beba” (Jo 7, 37)possamos rezar como fez São Columbano, abade beneditino no século VII:

“Ó Senhor, tu és esta fonte, sempre, sempre desejável, sempre, sempre a ser bebida. Dá-nos, sempre, Cristo, Senhor, desta água, para que também em nós haja a fonte de água viva que jorra para vida eterna”. 

02.     A presença da água nos locais onde estão os Saletinos



Rios, lagos, poços, nascentes, Oceano Atlântico... Em Marcelino Ramos estamos na formação do Rio Uruguai e das águas termais, em Piratuba-SC junto ao balneário e ao Rio do Peixe, no Paraná junto ao Rio Iguaçu, em São Paulo junto às nascentes da Serra da Cantareira, na Bahia e Rio de Janeiro, junto ao mar , no Mato Grosso rodeado de rios, em Goiás na região das “águas quentes” para abrir o “santuário das águas”,  nas Minas Gerais onde nasce o São Francisco...Em Rondônia ao redor de tantos rios...será que tudo isso não é um apelo de Deus à nossa missão? Não está Deus nos interpelando para que sejamos vozes proféticas na defesa da água?


03.     Dicas Pastorais

Dentro do nosso carisma saletino, além das atividades que temos nas dioceses onde servimos, a defesa da água deve



ser também preocupação constante nossa. Evidente que esta luta deverá ser ampla: ela passa pelas ONGs, OG, Pastorais e Movimentos Sociais, Universidades, especialistas e estudiosos no assunto, mas não podemos esquecer dos recursos que temos em nossas mãos: paróquias, missões populares, Revista, santuários, casas de formação, instituto salette, Taizé/Mombitaba, assessorias, etc. Devemos aproveitar destes espaços, para viver o nosso carisma.


Sem querer limitar a capacidade criativa de ninguém, ousamos sugerir algumas ações:

01. Promover com outras organizações, em alguma área que tenha força simbólica (nascente de um rio, rio que esteja poluído...) a romaria das águas





02. Fazer pequenos  folhetos   para distribuir nas celebrações / escolas / repartições, etc. com dados a respeito  do desperdício de água:  ao tomar banho, escovar dentes, fazer barba, lavar calçadas e carros, deixar torneiras vazando, etc.

03. Divulgar material que tem sido publicado sobre o tema, inclusive alguns sites sobre o assunto

04. Sobretudo quem é da Bahia, ter presente que dois grandes especialistas no assunto são dessa região: Gogó (da diocese de Juazeiro) e Luís Cappio (Bispo da Diocese da Barra). Eles fazem conferências onde são convidados.
05. Promover alguma atividade no Dia Mundial da Água

06. Já que somos missionários da reconciliação e muitos nos procuram para o sacramento da confissão, sugerir penitências que envolvam nossa relação com a água.

07. Participar das atividades que estão sendo organizadas pela CPT ou criar grupos de estudo com algum material sobre a água.

08. Solidarizar-se com a Campanha do Semi-árido do Brasil, assumindo a construção  ao menos de uma cisterna.

09. Encaminhar no decorrer do ano a criação de um grupo que possa dar continuidade a esta temática, que vai para além da CF.

10. Durante o ano, ao realizarmos o Sacramento do Batismo, aproveitar para falar da água.

11. No mês de setembro fazer uso da “Novena da Romaria” que tem a água e a bênção como tema central.

LIMPEZA DE ÁREA COM NASCENTE DE RIO


12. Publicar massivamente em nossos boletins paroquiais o “Estatuto da Água” (cf. Revista Salettejan/2004, p.14)



13. Atitude pessoal: ver pessoalmente que gesto concreto VOCÊ vai assumir em relação a água.



Ficaremos felizes, se assumirmos, como Província,  a questão da Água, como parte integrante da Missão Reconciliadora!


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